LINHAS DE FUGAS VIRAIS

Tendo em vista que o conceito de agenciamento criado por Deleuze e Guattari visa acentuar os mais diversos dispositivos maquínicos que agem e interagem no modo como nos conduzimos no mundo e nos expressamos, no modo como nossas pequenas máquinas desejantes se relacionam com as máquinas sociais e técnicas produzindo, em nós, enunciados coletivos na maioria das vezes esteriotipados; bem como a aposta em práticas que afirmam processos de singularização que desequilibram tais dispositivos e possibilitam a emergência do novo, criando condições para que outros enunciados coletivos se tornem possíveis agenciados a outros regime de afecções, buscamos, nesse espaço, chamado por nós de "linhas de fuga virais", acolher trabalhos nos quais tais regimes sensíveis expressem essa possibilidade de fazer o mundo fugir dessas engrenagens. Para tanto, a aposta aqui é transversalizar os saberes instituídos com agenciamentos artísticos para que outras conexões sejam capazes de nos fazer conspirar, no sentido guattarriniano de respirar junto, aquilo que ainda não somos, mas estamos em vias de ser. ou seja, aquilo que nos difere da grande máquina capitalística de moer gente. Os trabalhos que estarão disponíveis nessa seção acentuarão um modo de resistir ao que nos asfixia e enoja através de experiências artísticas que não temem o devir, expressando conhecimento no tempo intensivo e corpóreo dos afetos. 


LACE - Laboratório de Agenciamentos Cotidianos e Experiências - 2020 
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